Como impedir edifícios inteligentes de serem alvos de hackers

Os proprietários devem estabelecer protocolos e padrões para fornecer ambientes mais seguros para os inquilinos e seus dados

John Meko

As tecnologias inteligentes transformaram a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos – nos acostumamos a um estilo de vida altamente tecnológico e agora esperamos que isso também esteja presente em nossas vidas profissionais. Essas tecnologias têm a capacidade de tornar nossos espaços de trabalho mais produtivos com check-in automático de visitantes, mais saudáveis ​​com monitoramento aprimorado da qualidade do ar e mais sustentáveis ​​com monitoramento inteligente de energia e água.

E, quando implantadas de maneira adequada, as tecnologias inteligentes permitem que proprietários e gerentes de edifícios tornem os edifícios mais inteligentes usando sistemas mais avançados, como controle de acesso, alarme de incêndio e gerenciamento de conformidade.

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John Meko

No entanto, a segurança não termina com a proteção contra incêndio e as barreiras tradicionais para o mundo exterior. Os cibercriminosos se tornaram uma ameaça real, invadindo tudo, desde câmeras de babás a geladeiras. Qualquer um desses itens – e virtualmente qualquer outro dispositivo da Internet das Coisas (IoT) – pode servir como um canal para violar uma rede inteira. Esta é uma preocupação tão grande que, supostamente, o pelotão do presidente Joe Biden não terá permissão para entrar na Casa Branca por medo de uma quebra de segurança.

No entanto, conforme as pessoas voltam aos seus locais de trabalho físicos, elas vão querer voltar para ambientes com experiência em tecnologia. A pesquisa mostra que 80% dos funcionários desejam trabalhar em um escritório tecnologicamente avançado, portanto, um ambiente habilitado para tecnologia não é apenas um bom ter para o mundo do trabalho – é essencial. Para criar ambientes seguros, protegidos e livres de ameaças cibernéticas que podem comprometer a privacidade ou a segurança dos usuários, os proprietários precisam estabelecer os protocolos e padrões corretos em seus edifícios para capacitar os inquilinos a terem ambientes mais seguros para seus usuários e seus dados.

Quanto mais inteligente for o edifício, maior será a superfície de ataque

Inteligente e conectado costumam ser usados ​​alternadamente, mas há um diferenciador importante. Embora qualquer aspecto de um edifício possa ser “conectado” – luzes, encanamentos, aquecimento e resfriamento, controle de acesso, para citar alguns – eles não são necessariamente “inteligentes”. Um ambiente verdadeiramente inteligente é aquele que está perfeitamente integrado e criado com a finalidade de garantir a segurança desde o primeiro dia, minimizando o risco de ameaças potenciais.

Edifícios inteligentes devem ser conduzidos por protocolos e padrões corretos

A cibersegurança não pode ser obtida sem primeiro estabelecer as políticas, práticas e processos de teste necessários que garantam a segurança dos sistemas e dados do edifício. Essas políticas devem ser seguidas, a fim de garantir que a segurança seja mantida. Isso abrange não apenas a abordagem para proteger as redes, mas também garantir que os usuários do edifício estejam cientes das melhores práticas cibernéticas e sigam regularmente os procedimentos padrão.

Isso pode variar de algo tão simples como garantir que os computadores usados ​​para monitorar sistemas de gerenciamento de edifícios também não sejam usados ​​para enviar e-mails ou tão complexos quanto segmentar redes com base no uso do fornecedor. Ao fazer isso, os proprietários podem minimizar os riscos e as consequências potenciais de uma falha do sistema, seja por erro ou por ação deliberada de um hacker malicioso fora do sistema.

Fortes medidas de segurança também protegem os dados

Edifícios inteligentes contêm um tesouro de dados que pode ser usado para aprender mais sobre como o espaço está sendo usado, quanta energia é necessária e como o espaço pode ser personalizado para melhor atender às necessidades dos funcionários. Dado que cada ativo inteligente produz grandes quantidades de dados, as organizações precisam ser capazes de coletar, analisar e fazer um uso inteligente deles sem comprometer a segurança. Isso significa ter estruturas de governança de dados fortes e proteção física das redes de dados.

O escritório do amanhã precisa ser mais inteligente e seguro

Edifícios inteligentes – aqueles que oferecem resultados excepcionais para todos os usuários, por meio da tecnologia digital, para superar suas expectativas de evolução – devem fornecer os mais altos níveis de segurança. Com a tecnologia certa ao seu alcance, os proprietários podem equipar seus escritórios para a força de trabalho moderna e amante da tecnologia que se acostumou com os benefícios de trabalhar em um ambiente doméstico. Usar a tecnologia como um novo incentivo para trazer a força de trabalho de volta ao escritório requer pensamento adequado para implementar tecnologia de ponta sem comprometer a segurança digital ou pessoal.

John Meko é o diretor global de operações da WiredScore. Ele tem a missão de tornar os edifícios do mundo mais conectados, possibilitando um futuro mais colaborativo, inovador e dinâmico.

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