RFID da Sanlu começa por estímulo da Havan

A empresa de finalização de confecções localizada em Brusque (SC) implantou os sistemas de identificação por radiofrequência (RFID), da iTAG Tecnologia, e conseguiu 100% de acerto nas remessas de produtos

Edson Perin

A Sanlu Embalagens, uma empresa de finalização e acabamento de confecções localizada em Brusque (SC), adotou os sistemas de identificação por radiofrequência (RFID), da iTAG Tecnologia, e conseguiu 100% de acerto nas remessas de produtos para a Havan, sua principal cliente. A Sanlu recebe produtos de três marcas de confecções que entregam seus itens para a Havan e se responsabiliza pela finalização e embalagem dos produtos que irão atender aos consumidores da gigante catarinense do varejo.

“A RFID chegou para nós por meio da Havan. Foi lá que a gente começou a buscar informações sobre a tecnologia e que conheci Sérgio Gambim, CEO da iTAG, com o intuito de implantar o sistema aqui”, explicou Alessandro “Sandro” Fernandes, sócio proprietário da Sanlu.

A Sanlu trabalha de modo terceirizado para algumas das empresas de confecção que fazem suas vendas para a Havan. “Eles trazem os produtos para mim, para que a Sanlu faça o acabamento das peças de roupas, a limpeza de fio, a revisão de peça. Depois, é dobrar essas peças e deixar do jeito como determina o pedido da Havan, até chegar lá no depósito deles”.

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Sobre a RFID, Sandro explica que a peça de roupa já chega com a etiqueta colocada. “A gente trabalha em cima dessa peça fazendo toda a revisão, limpeza dessa peça, dobrando, embalando, passando pelo leitor RFID e assim colocando na caixa para entregar para o cliente. Cada produto é parte de uma grade de pedido. Cada cliente pede uma grade para ser colocada dentro da caixa para que a gente possa fazer esse trabalho”, diz o executivo.

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RFID da Sanlu começa por estímulo da Havan

A partir do Centro de Distribuição (CD) da Havan em Barra Velha, bem próximo da Sanlu, saem produtos para todas as lojas Haven do Brasil. “A gente teve um crescimento de 20% após o uso da RFID, sendo que tivemos no meio da implantação um ano de pandemia de Covid-19, um ano de eleição etc. Então imagina se não tivesse essa pandemia, como é que a gente também estaria?”

Hoje a Sanlu foca o uso de RFID na expedição. “Quando o produto chega para nós, ainda passa por um processo manual. Você tem que pegar a peça na mão, ver como está a costura, o acabamento etc. Tem de colocar uma tag com o preço da peça também. Além disso, temos o trabalho visual: a gente tem de olhar bem a peça, viu? Tanto é que esse trabalho visual acontecia também nas etiquetas. A gente olhava a etiqueta, uma a uma, conferindo o código de barras, se estava correto ou se estava correta e finalizava dessa forma”.

“Hoje, a gente já não tem tanto essa preocupação de olhar código de barra da etiqueta e olhar cor da etiqueta, porque o leitor RFID acusa qualquer erro. Aqui, carinhosamente, nós chamamos o leitor de fofoqueira, porque não passa nada sem ela falar. Tudo o que tem de errado ali, ela fofoca… Vamos dizer assim: ela conta para gente aqui, ó, tem o tamanho G, por exemplo, que está com uma outra cor, que não é a que foi encomendada. Ela entrega tudo!”

O próximo passo da Sanlu é controlar a entrada de mercadorias com RFID. “Na hora que o caminhão chegar aqui para descarregar, a gente quer usar o leitor e fazer a conferência da nota fiscal com o produto que está entrando. Esse é o nosso próximo passo que vai ser dado em breve com a iTAG”.

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