Marcas chinesas trazem qualidade além de preço baixo

Com impressoras e leitores testados e aprovados por fornecedores estratégicos do Brasil, Chainway e Postek prometem viabilizar aplicações de RFID em diversas empresas

Edson Perin

A Prime Interway e a iTAG Etiquetas Inteligentes anunciaram uma parceria que promete estimular fortemente o uso de identificação por radiofrequência (RFID) por empresas brasileiras. Se a pandemia de Covid-19 acelerou o e-commerce e a evolução das empresas para as operações digitais e de omni-channel [vendas por diversos canais, incluindo digital, com o mesmo estoque físico], o que exige investimentos em tecnologia mais parrudos especialmente em RFID; por outro lado, a mesma pandemia fez o dólar saltar de R$ 4,10 para R$ 5,50 [cotação média das últimas semanas], elevando os custos dos equipamentos importados que estão na base das implantações de RFID.

Em meio a este fenômeno e com a certeza de que a adoção de RFID terá um crescimento brutal nos próximos cinco anos, separando empresas sobreviventes e bem-sucedidas das que fecharão suas portas, os produtos chineses estão cada vez mais se tornando alternativas extremamente viáveis para os investimentos em tecnologia. Primeiro, porque os custos são infinitamente inferiores aos dos produtos de marcas europeias, japonesas ou americanas. E, segundo, porque os produtos chineses melhoraram muito de qualidade, tornando-se mais competitivos mesmo nas operações mais críticas.

Mauricio Cervenka, diretor de procurement para Ásia da Prime Interway, menciona que atualmente o que atrapalha muitos projetos de RFID são os preços do hardware. “Estamos trazendo leitores da Chainway e impressoras da Postek com altíssima qualidade e custos que viabilizam os investimentos de empresas que precisam adotar RFID no Brasil, mas que antes não tinham condições de comprar os equipamentos”. Cervenka afirma que o intuito da importação dos equipamentos chineses é o de viabilizar a aplicação de RFID em larga escala no país.

A parceria com a iTAG também é considerada estratégica para viabilizar os negócios e a expansão da RFID nos mercados que já necessitam de um alto nível de automação para reduzir custos e aumentar a eficiência nos negócios. “A parceria com a iTAG já acontece há muito tempo. É um parceiro estratégico nosso. A Prime é focada em hardware. E hardware não é nada sem software e serviços. A iTAG é muito forte em software e serviços, principalmente para o mercado de vestuário, com muitos casos de sucesso interessantes, e a parte de etiquetas”, diz Cervenka.

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Produtos Prime Interway, em parceria com iTAG: leitores Chainway e impressoras Postek

“Quando a Prime passou a trazer estes novos equipamentos para o Brasil por um custo muito mais acessível, a parceria com a iTAG se fortaleceu muito”, explicou, dizendo que o acordo vale para todos os mercados em que a iTAG atua, já que também tem casos reconhecidos e premiados em áreas como manufatura em geral, autopeças, saúde etc. “A iTAG já nos sinalizou, projetos que antes não estavam desenrolando por problemas de custos de equipamentos, e que, com essas novas tecnologias, estão se tornando viáveis, o que para nós será muito interessante”.

Com operações no México e na Colômbia, a Prime Interway observa que os clientes têm buscado opções às marcas mais conhecidas. “Logicamente, tem mercado para todas as marcas, inclusive para as líderes – que nós também distribuímos – e que não vão perder o seu espaço. O que está acontecendo em RFID é que este bolo [de investimentos] está aumentando, existem clientes que não têm condições de investir muito e nós agora poderemos trabalhar melhor com este portfólio ampliado de marcas”.

Cervenka diz que com a pandemia muitas empresas passaram a focar em negócios online, por e-commerce. “Nesta hora, se torna muito importante saber o que se tem em estoque, no momento em que você precisa do seu inventário em tempo real. Assim, ou você reserva uma parte do estoque para e-commerce ou precisa ter uma acuracidade muito grande do seu inventário. A RFID entra justamente para viabilizar este cenário”.

Assista à entrevista na íntegra

Para o executivo da Prime Interway, 2020 foi um ano muito conturbado, mas também no qual muitos varejistas procuraram a iTAG para conseguir já se armar para este novo modelo de negócios híbrido, com o mundo físico e o e-commerce. “A RFID viabiliza este novo modelo de uma maneira muito mais harmônica”. Cervenka acredita que 2021 será um ano de crescimento no setor de tecnologia, porque as empresas perceberam que precisam de tecnologias para passar pela crise da pandemia, sobreviver e crescer.

Para Sérgio Gambim, CEO da iTAG, a parceria com a Prime Interway atinge um novo momento e com soluções de hardware que favorecem os investimentos de mais e mais clientes brasileiros. “Com os nossos sistemas, as empresas conseguem otimizar os negócios, economizar em operações, aumentar a eficiência e ganhar velocidade no controle de estoques. Com equipamentos de excelente qualidade por um preço mais baixo, os investimentos em sistemas RFID da iTAG serão ainda mais atraentes”.

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