Mark Roberti
Anos atrás, quando a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) chamou a atenção das pessoas, os defensores da privacidade aproveitaram a ignorância do público para promover histórias de terror. As empresas venderiam coisas com tags e rastreariam você via satélite, alegavam eles. Aqueles que se opunham à RFID como uma tecnologia “Big Brother” compartilhavam a visão de que todos os empresários são maus – ou imorais – e, portanto, usariam a tecnologia para fins malévolos.
Como empresário que cobre a tecnologia RFID, naturalmente rejeitei esse ponto de vista. Empresários são mães e pais. Eles são religiosos e ateus. São pessoas que querem ganhar dinheiro, mas geralmente são pessoas que querem retribuir.
Recentemente, estive pensando nessa visão ingênua e hipócrita do pessoal da privacidade, porque a pandemia de coronavírus trouxe à tona o bem de muitos empresários. Alguns empresários são nefastos, assim como algumas pessoas em qualquer segmento da população são ruins. Outros, no entanto, são pessoas bonitas.
A Microsoft anunciou recentemente que continuará pagando pessoal por hora que limpar e manter seu campus em Redmond, mesmo que não funcione. A Starbucks está atualizando seus benefícios de saúde mental para incluir 20 sessões gratuitas em pessoa ou em vídeo. Lululemon, Patagonia, REI, VF Corp. e outros varejistas disseram que pagarão suas equipes mesmo que as lojas estejam fechadas. Hanes, produtora de roupas íntimas, está reformando lojas para fazer máscaras. E várias destilarias estão produzindo garrafas de desinfetantes para as mãos e as distribuindo.
Eu poderia continuar, mas você já entendeu. Todos fazemos parte de nossas comunidades. Todos nós queremos ajudar. Se sua empresa estiver fazendo algo louvável ou se você souber de uma empresa que está fazendo algo assim, clique aqui para entrar em contato e conte-nos a sua história.
Fique seguro e fique bem.
Mark Roberti é o fundador e editor do RFID Journal.