Falsificação de produtos atinge receita anual de US$ 1,7 trilhão

O estudo elaborado pela Systech tem como base mais de 100 entrevistas com profissionais especializados em proteção de marcas

Edson Perin

A Systech, fornecedora de tecnologias de Internet of Packaging (IoP) que se autodefine como “a companhia da proteção de marcas”, acaba de lançar uma cartilha com suas soluções para combater a falsificação e o desvio de produtos. O portfólio inclui um relatório de referência sobre o combate à falsificação e ao desvio de produtos que inclui mais de 100 entrevistas com profissionais especializados em proteção de marcas e líderes do setor farmacêutico, com o intuito foi o de mapear como estes profissionais combatem a ação dos criminosos.

De acordo com a Systech, a falsificação e o desvio de produtos atingiram o nível mais alto de todos os tempos, com mais de US$ 1,7 trilhão sendo perdidos anualmente por empresas e marcas, o que equivale a quase o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em um ano. “Os produtos falsificados injetados na cadeia de suprimentos significam um ataque incessante, à medida que os criminosos se tornam mais sofisticados e audaciosos em seus esforços a cada dia”, diz o relatório.

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A alta lucratividade do mercado ilícito e a dificuldade de repressão às iniciativas dos criminosos têm favorecido os cartéis de drogas e grupos de terroristas na produção de falsificações que vão de fragrâncias a calçados e muito além, relata a Systech. “Recentemente, as autoridades norte-americanas confiscaram US$ 472 milhões em tênis falsificados que haviam sido enviados para o país por um circuito internacional de falsificação”, diz a companhia.

O relatório de referência sobre falsificação e desvio contém respostas a perguntas sobre como os líderes do setor farmacêutico combatem a falsificação e o desvio, qual o impacto dessas ameaças em seus negócios, quanto as empresas estão perdendo em receita a cada ano, os riscos das marcas associados aos produtos falsificados e desviados, e as melhores práticas do setor, um dos mais atacados pelas quadrilhas, para combater a falsificação e o desvio.

De acordo com a Systech, estes crimes são os mais lucrativos atualmente, fazendo, por exemplo, com que um medicamento como o Viagra, quando falsificado, seja até 2.000 vezes mais rentável do que traficar drogas pesadas. “Com incentivos como esse, todo medicamento bem-sucedido está em risco”, afirma um porta-voz da companhia.

Pelo relatório, os criminosos têm foco em setores altamente regulamentados com ambientes operacionais complexos, como bens de consumo embalados de alto valor, produtos farmacêuticos, vinhos e destilados.

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