Beeight mantém vanguarda até em processos de negócios

Dona de marcas de confecção do município de Cianorte (PR) adotou tecnologia da iTAG para ganhar agilidade nos processos de entrada e saída em seu CD

Franco Motta

O Grupo Beeight, de Cianorte (PR), controla quatro marcas certificadas pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que contempla a realização de auditoria para atestar os padrões de produção e garantir as condições dignas de trabalho de seus colaboradores. As marcas são Six One, Yonders, Club Denim e Beeight. O grupo comercializa mais de 2 milhões de peças por ano, e decidiu investir em uma solução de identificação por radiofrequência (RFID), da iTAG Etiquetas Inteligentes, para ganhar mais agilidade, controle e confiabilidade em seu Centro de Distribuição (CD).

Além de coleções exclusivas, o grupo empresarial ainda desenvolve peças para grandes redes varejistas do país. Toda esta produção é gerada em uma estrutura própria, dividida em quatro unidades. São mais de 10,5 mil metros quadrados e cerca de 700 colaboradores diretos, sendo um dos maiores geradores de emprego na região e a quinta na sua cidade sede.

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Por meio do uso da tecnologia RFID, o Beeight conseguiu agilidade nos processos de entrada e saída das peças no Centro de Distribuição. De acordo com Anderson Dias, executivo do grupo, “um processo que antes demorava de 20 a 30 minutos pode ser feito agora em 5 segundos; e os balanços que antes levavam um dia para serem feitos agora com o auxílio do coletor RFID podem ser feitos em meia hora”.

De um modo simplificado, o sistema da iTAG opera da seguinte maneira: as etiquetas RFID são impressas pelo almoxarifado e encaminhadas para a área de acabamentos para realização da selagem das roupas. Depois disso, as peças são enviadas para o setor de finalização, onde passam pelo processo de entrada e expedição para o Centro de Distribuição. “O processo é realizado com a leitura RFID em um portal que fica no setor”, esclarece Dias, “o que já faz a integração das peças no estoque do ERP [sistema de gestão empresarial eletrônico]”.

Com base neste estoque, são gerados pedidos para faturamento que são preparados para o faturamento, realizado com o auxílio de dois portais RFID para fazer as leituras das etiquetas, retornando informações de quantidade e verificação para confirmar se foi consolidado corretamente. “Em seguida, as peças são embaladas e enviadas aos nossos clientes”, completou. “Os ganhos já atingidos com RFID envolvem mais agilidade na entrada e saída das peças, o que atendeu a todas nossas expectativas”, afirma Dias.

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O middleware iTAG Monitor tem como funções principais o controle dos portais e a integração das informações com o ERP utilizado pelo Grupo Beeight. “O auxílio na integração do sistema, com suporte técnico especializado e fornecimento das etiquetas foram os principais benefícios oferecidos pela iTAG”. Dias explica que não teve problemas quanto à integração do sistema iTAG com o ERP, apesar de o banco de dados ficar em um datacenter. E prevê continuar os investimentos na tecnologia: “agora, estamos trabalhando em um sistema antifurto nas nossas lojas, utilizando RFID”.

Antes da RFID, todas as mercadorias tinham ser bipadas manualmente [apelido do processo com Códigos de Barras]. “Com a RFID, realizamos leituras de até 40 peças por caixa em menos de 5 segundos”, afirma Dias. A implantação RFID segue o padrão passivo EPC UHF, da GS1. “Hoje, contamos com três portais para conferência de produtos com tags e as leituras são feitas através do iTAG Monitor, que integra a leitura dos portais com o nosso sistema. Há quatro leitores da Zebra Technologies e utilizamos a etiqueta adesiva 74X20 da iTAG, com chip Impinj, para as 80.000 peças mês”.

No início da implantação, atesta Dias, o maior desafio foi a criação de novas tags em que seriam coladas as etiquetas de RFID, já que as tags não podiam ser metalizadaspara não causar interferência na hora das leituras. “O treinamento de nossos colaboradores foi um dos desafios. No entanto, por ser um sistema interativo informando início e término das leituras, não tivemos muitos problemas”.

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