Edson Perin
A pandemia está aí, o ano de 2022 traz a temperatura das eleições brasileiras, porém os negócios continuarão crescendo. Esta é a perspectiva do executivo Denis Carvalho, diretor de vendas da Zebra Technologies Brasil, em entrevista exclusiva ao IoP Journal. Carvalho apontou alguns desafios do cenário atual e apresentou, entre outros fatores importantes, o amadurecimento de marketplaces como um dos pontos fortes do Brasil, no ano novo.
“As nossas perspectivas são muito boas, porque tudo o que está acontecendo agora, essa mudança de como as grandes empresas estão interagindo com o cliente final, gera uma busca constante por aperfeiçoar processos, ser mais eficiente e ter uma entrega que seja cada vez mais adequada e personalizada para as necessidades de cada um; e, para você ter tudo isto, são necessários investimentos em tecnologia”, argumenta Carvalho.
A Zebra continua trabalhando com um cenário positivo para este ano e os demais, segundo o executivo, afirmando que a tendência de crescimento deve prosseguir com todas as tecnologias que a companhia fornece, assim como no ano passado. “Inclusive tecnologias novas vêm despertando interesse muito grande por parte dos empresários, como gestão de tarefas nas lojas, que permite ter um time cada vez mais produtivo e seguindo regras que não vão expor o empregador”, acrescenta.
A transição de Códigos de Barras para 2D, como QR Codes e GS1 Datamatrix, também foi tema desta entrevista – o assunto foi abordado anteriormente com a própria GS1 (saiba mais em Brasil lidera casos de transição de códigos de barras para 2D). “Eu apenas não entendo como isto não aconteceu há mais tempo, porque, quando com o Código 2D, você consegue ter uma captura muito mais eficiente, muito mais inteligência e interação por quem está fazendo a captura, seja o varejista ou o cliente final”, citando como exemplo os cardápios de restaurantes por QR Codes, que podem ser acessados por dispositivo pessoal e oferecer até a opção de fazer pedidos.
Na opinião de Carvalho, a pandemia causou mudanças que são disruptivas e, ao mesmo tempo, positivas de uma forma geral, para todo mundo. “O que aconteceu foi que durante o momento de pandemia o nosso modelo tradicional de interagir com as compras foi forçado a mudar. Foi uma mudança de paradigma. Apesar disso, a maior parte das pessoas de todas as gerações fez compras online neste período de pandemia. Isto tudo exigiu um investimento massivo dos varejistas e dos marketplaces para suportar este aumento de demanda”.
Assista à entrevista na íntegra, em português. Clique aqui.