Edson Perin
A Privalia, outlet de moda on-line criado em 2006 em Barcelona, Espanha, procura inovar em tecnologia e parcerias em integrações com seus fornecedores. Na filial de Extrema (MG), a companhia está utilizando a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) junto com dois grandes fornecedores de produtos, a Porto Brasil Cerâmica e a AMC Textil.
Desta maneira, a Privalia aproveita as etiquetas RFID dos fornecedores e faz uma integração com a aplicação iTAG alert 2.0, da iTAG Etiquetas Inteligentes, controlando o fluxo de mercadorias e seu estoque, por meio da leitura RFID com coletor BlueBird, utilizando os padrões da GS1.
A loja é online e oferece vendas diárias de produtos de grandes marcas a preços excepcionais e exclusivamente para seus clientes. “Atualmente, temos mais de 34 milhões de usuários registrados em todo o mundo”, explica Flavio Pagano, gerente de qualidade da Privalia. “Nossa companhia é líder em todos os mercados em que opera: Espanha, 2006; Itália, 2007; Brasil, 2008; e México 2010. E se consolidou como uma referência para o setor”.
O processo do cliente está estruturado de modo sistêmico, com o fornecedor faturando os produtos e enviando as informações para a nuvem. “Por exemplo, podemos entender o fluxo desde o momento que o fornecedor Porto Brasil Cerâmica expede seus produtos e os embarca no caminhão”, diz. “A informação de conferido é assinalada no iTAG alert 2.0, que possibilita a extração dos dados para envio e importação no ambiente da Privalia”.
O fluxo operacional está definido da seguinte maneira: primeiro o operador da Privalia recebe o arquivo de importação da Porto Brasil Cerâmica, que contém os dados dos produtos, desde o EAN13 até o EPC do produto. Após a confirmação dos dados, o sistema faz a importação no software iTAG alert 2.0.
Depois disso, outro operador – responsável para conferência da mercadoria – utiliza a ferramenta iTAG Monitor Mobile que capta o número da nota fiscal e consegue conferir via coletor RFID todos os produtos no momento do descarregamento do caminhão.
“O principal objetivo deste projeto é agilizar as conferências com RFID em todos nossos clientes e para isso daremos um passo de cada vez fazendo a integração fornecedor a fornecedor até que toda a cadeia logística possa ser beneficiada com a tecnologia”, ressalta Pagano. “Aprendemos que para esse processo nós precisamos utilizar um padrão conhecido EAN13, pois somente com esse padrão podemos fazer toda a decodificação dos produtos no momento do recebimento dos produtos”.
Conforme o projeto deslancha, a companhia ganha em acuracidade e velocidade nos estoques. “Com as conquistadas, a empresa pensa em evoluir o projeto RFID para outros pontos logísticos no centro de distribuição, onde com a ajuda da iTAG nas análises de processo de conhecimento na tecnologia RFID pudemos nos preparar para a evolução que a tecnologia poderá nos proporcionar”.
O próximo objeto é agilizar o recebimento dos demais fornecedores e preparar o Centro de Distribuição (CD) para que todo o fluxo seja por meio de RFID e, com isso, poder replicar aos demais centros logísticos, trazendo incontáveis benefícios e oportunidades de economia para a empresa.