Dispositivos móveis: o sistema operacional faz diferença?

No ambiente corporativo, são essenciais para atender às demandas dos clientes e a migração cuidadosa para Android é crucial para melhorar a produtividade e a eficiência

Vanderlei Ferreira

O comércio eletrônico e a economia sob demanda estão levando empresas que dependem de centros de distribuição a aumentar seu espaço físico, seja com a abertura ou com a expansão de armazéns. Este processo já estava caminhando, mas foi impulsionado pela pandemia – pense em todas as manchetes que vimos sobre o crescimento do e-commerce. Pesquisa recente da Zebra Technologies indica que quase 90% das companhias esperam expandir o seu espaço de depósito e mais de 80% esperam aumentar o número de entrepostos até 2024.

Maiores e mais numerosos armazéns criam a necessidade de modernização de operações por meio de tecnologias de automação. No meu cotidiano, acompanho os esforços das empresas para se adaptarem e os dispositivos móveis corporativos despontam como grandes aliados na maioria dos casos pois aceleram e trazem precisão para tarefas como coleta, embalo e carregamento. Além disso, são muito intuitivos e não exigem capacitações longas.  

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Vanderlei Ferreira

Contudo, muitos desses dispositivos têm sistema operacional Microsoft, que está sendo descontinuado, o que significa o fim de atualizações e de suporte técnico e, na prática, inviabilizando o uso dos aparelhos. Assim, tenho sido muito procurado por  empresas que precisam procurar por alternativas. A melhor opção, sem sombra de dúvidas, é o Android. Tendo visto muitas operações passando pela transição, sempre gosto de tranquilizar quem ainda está começando essa jornada: uma migração sem disrupções é possível. Inclusive, pode trazer benefícios para as empresas, já que elas passariam a usar um sistema que permite mais eficiência, custos menores e trabalhadores mais produtivos.

O primeiro passo na hora de trocar de sistema operacional é avaliar e compreender a situação atual dos dispositivos, levando em consideração o hardware, o software, a interface com o usuário e, é claro, as características do armazém onde eles serão usados. Visito clientes dos mais diversos setores e tamanhos e fica claro que cada um tem uma necessidade distinta.

Também é importante identificar o que funciona e o que não funciona na operação, reconfigurando a tecnologia para corrigir problemas de fluxo de trabalho e introduzir novos movimentos que tragam agilidade aos processos. Se você estiver usando os mesmos fluxos de trabalho há mais de três anos, são grandes as chances deles não estarem dando conta da atual velocidade dos negócios. Essa é a hora não apenas de pensar nas necessidades de agora, mas também nas de um futuro próximo, com atividade em escalada. 

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E a escolha do sistema operacional Android é ideal exatamente para quem está pensando no longo prazo, pois ele traz muito valor agregado. Estamos falando de uma experiência do usuário otimizada e fácil de aprender a usar, de aplicativos desenvolvidos especificamente para a plataforma e projetados para aumentar a produtividade e o gerenciamento, de conectividade de texto e voz, de segurança aprimorada e de soluções com reconhecimento de localização usando BluetoothTM Low-Energy (BLE) e outras tecnologias. 

Respondendo à pergunta que eu fiz no título, sim, o sistema operacional importa e este é o momento em que tomadores de decisão devem escolher entre se manter em um sistema estagnado ou adotar um que se inova a cada dia. Trabalhando há décadas nesse mercado, é claro para mim que os dispositivos móveis são essenciais para atender às demandas dos clientes de hoje e uma migração cuidadosa para o Android é crucial para melhorar a produtividade e a eficiência das operações, eliminando erros custosos e atrasos. Com os dispositivos certos nas mãos dos funcionários, os armazéns estão prontos para tudo!

Vanderlei Ferreira, vice-presidente de vendas da Zebra Technologies no Brasil.

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